Louca, vegetariana, filósofa, poetisa e cozinheira... Doce e ácida dependendo dos temperos... Dura
sábado, 14 de junho de 2014
Soneto à Presa...
Sob a casca de
indomável selvageria,
esconde-se a presa,
inofensiva e frágil.
Enquanto escondida,
acredita-se forte,
mas exposta, perde-se.
Assim, caem as máscaras.
Apenas sentimentos viscerais
de medo e morte sobrevivem.
A presa não. Morre,
precocemente à morte.
Ela sente a dor do tiro,
antes de apertarem o gatilho.
(Zel Oliveira 06/12/2013)
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