Vem bárbaro,
com sua barba
e com os bárbaros
cabelos,
vem comigo
para Helheim,
desfruta de meu
desvelo!
Vem pra névoa
mais gelada,
siga a sombra
obtusa.
Tu tens sede,
vem afoito.
Beba da fonte
profusa!
Tu és forte,
destemido,
vem agora,
sem receio.
Quero assim...
bárbaro homem,
sem pudor...
nem galanteios.
Zel Oliveira
Louca, vegetariana, filósofa, poetisa e cozinheira... Doce e ácida dependendo dos temperos... Dura
quinta-feira, 23 de julho de 2015
sábado, 4 de julho de 2015
Soneto ao sonho...
A barba escarlate
em sonho me veio.
A barba na nuca,
delírio vermelho!
em sonho me veio.
A barba na nuca,
delírio vermelho!
Fervente insônia,
desejo e anseio.
A barba na nuca,
Letal devaneio!
desejo e anseio.
A barba na nuca,
Letal devaneio!
De dia, acordada,
platônia espreita.
Utópica espera!
platônia espreita.
Utópica espera!
Mas se os olhos fecho...
demente braseiro!
Insana quimera!
demente braseiro!
Insana quimera!
Zel Oliveira
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Sobre lembrar
Depois da noite de amor,
o poeta sonha acordado...
Os mil ais sussurrados baixinho...
O delírio, o pudor violado...
Depois da noite de amor,
o poeta escreve mil versos...
dez mil rimas lhe enfeitam a mente...
às centenas, sonetos dispersos...
Das mil pintas no corpo da musa?
Epopeias à nódica amante.
Das mexidas da moça desnuda?
São milhões de haicais indecentes.
Zel Oliveira
o poeta sonha acordado...
Os mil ais sussurrados baixinho...
O delírio, o pudor violado...
Depois da noite de amor,
o poeta escreve mil versos...
dez mil rimas lhe enfeitam a mente...
às centenas, sonetos dispersos...
Das mil pintas no corpo da musa?
Epopeias à nódica amante.
Das mexidas da moça desnuda?
São milhões de haicais indecentes.
Zel Oliveira
Criacionismo
E eis que pegou seu lápis,
e com este fez as palavras.
Delas construiu versos,
E viu que isso era bom.
E eis que os multiplicou,
e deles se alimentou,
e se embriagou e regurgitou.
e deles se alimentou,
e se embriagou e regurgitou.
E assim fez o amor e o aconchego...
Fez a dor, o júbilo e o delírio...
Fez a graça, a morte e o desespero...
Fez a dor, o júbilo e o delírio...
Fez a graça, a morte e o desespero...
E diante da enormidade,
de toda sua criação,
num instante de sobriedade,
gozou da transformação,
da palavra em calamidade,
e vislumbrando a maldade
da letal inspiração,
já sem culpa, na verdade,
com seu lápis descansou.
de toda sua criação,
num instante de sobriedade,
gozou da transformação,
da palavra em calamidade,
e vislumbrando a maldade
da letal inspiração,
já sem culpa, na verdade,
com seu lápis descansou.
Zel Oliveira
sábado, 3 de janeiro de 2015
Sobre indecência na poesia...
Quando os nobres senhores, excelências,doutores,
patrões e assessores da Pátria Vadia
nos arrombam a Bunda no valor de $1 bilhão,
palavrão é CORRUPÇÃO!
Quando os Filhos da Puta nascidos da luta,
nos cospem na cara, aumentam impostos,
e quem paga o rombo é a população,
o PREÇO DO PÃO é que é palavrão!
Quando maus magistrados, e a magna carta,
se dobram aos caprichos, dos líderes podres,
e corruptores, e Fodem sem pena a pobre nação,
palavrão é CONSTITUIÇÃO!
No poema?
Palavrão?
LIBERDADE DE EXPRESSÃO!!!
Zel Oliveira
patrões e assessores da Pátria Vadia
nos arrombam a Bunda no valor de $1 bilhão,
palavrão é CORRUPÇÃO!
Quando os Filhos da Puta nascidos da luta,
nos cospem na cara, aumentam impostos,
e quem paga o rombo é a população,
o PREÇO DO PÃO é que é palavrão!
Quando maus magistrados, e a magna carta,
se dobram aos caprichos, dos líderes podres,
e corruptores, e Fodem sem pena a pobre nação,
palavrão é CONSTITUIÇÃO!
No poema?
Palavrão?
LIBERDADE DE EXPRESSÃO!!!
Zel Oliveira
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