" Todo dia o mesmo sangue derramado,
todo dia o mesmo amor silenciado..."
Com a boca amordaçada,
e os sentidos deturpados,
coze a cozinheira.
Um boi morto na bancada?
as suas partes decepadas,
tempera a cozinheira.
Corta a carne cozinheira!
Limpa o sangue cozinheira!
Com a alma estraçalhada
e as mãos já calejadas,
vive a cozinheira.
Seu desejo estrangulado,
um amor tão esperado...
... ah!... pobre cozinheira...
Sufoca a voz cozinheira!
Engole o choro cozinheira!
(Zel Oliveira)
Muito bom, tem talento...
ResponderExcluirbrigadinha...
ExcluirMuito bas , parabens, zel...tem talento..
ResponderExcluir