Me mostra que a chuva a obedece...
Um siri vivo e uma gaivota, viva.
Mas derruba sem dó o tronco torto!
Conchas ônix, madrepérolas e furta cor...
Água que brota do chão e molha...
Um urubu matando a fome e mais água...
Que leva e limpa, inodora e incolor...
Microvidas e macromortes nos dá a Deusa,
que inofensivamente vive e desesperadamente mata!
Dá no ouro a vida... e a morte pela prata!
E nos pede pouco ela, a Deusa,
Pede ajuda e algum respeito...
A nós pobres, pobres seres...
que usufrutam do seu leito!
(Zeldir Oliveira.)
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